sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Apetece-me Lisboa

Ah e como me apetece... Apetece-me Lisboa e a sua eterna novidades. Todos os cantos e recantos que ainda faltam descobrir. Toda a vibração de uma cidade, que não podia ser nada menos que maravilhosa. É o meu admirável mundo novo. Joel Tudor dizia: "A maioria das pessoas procura pelo paraíso. O meu paraíso é aqui na cidade, por uma simples razão... é tudo feito a um ritmo tão alucinante, que tu simplesmente deixas de existir. Ninguém repara em ti ou sabe sequer existes, é a tua evasão do mundo!". A cidade é isso e muito mais. É mil sítios para ver, é as pessoas e a vida que delas emana, e é as mil e quinhentas opções de lazer que tens, é a cultura. É um sítio que eu nunca tive, e por isso é que a cada ida apaixono-me novamente. O único senão é que começo a sentir que a cidade está a ficar pequena para mim. Mas depois disto talvez escolha voar mais longe, quem sabe?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Há vida nocturna aqui

Há vida nocturna aqui. De vez em quando lá se descortinam umas almas da noite. Elas existem! Agarradas aos vícios. Cada um com o seu. O meu é a felicidade e, vá, os cigarros. Deambulamos pouco, pelo pouco terreno que havia a percorrer. Depois cheirei a bolo. Foi um renascimento. Uma volta à realidade, que há uns dias temia ter perdido. As noites de Verão, não aquelas que todos associam. São as MINHAS noites de Verão. Só minhas. Porque, afinal de contas, eu não sou a multidão, e a multidão não é eu. Sou a apreciadora de coisas pequenas, pequeninas mesmo, algo que a sociedade, embutida no seu ego, parece ter esquecido. Tenho em mim todas as paixões do mundo, e pensando bem, também os sonhos. A sonhadora de sonhos impossíveis, assim sou eu.
E continuarei no mesmo, até que a mente e a alma se me acabem.


domingo, 11 de agosto de 2013

The end

Caiu-me o estômago, a minha reacção natural foi evitar. Mas lá fui eu, e correu tal e qual quanto eu previ, numa neutralidade extrema. Foi tudo muito soft, para o bem e para o mal. Rapidamente a minha cabeça me enviou para o meu retiro imaginário, e rapidamente me tornei num corpo sem alma. A minha alma estava muito longe dali, algures numa ilha suponho. Outros pensamentos logo me inundaram a alma, de que me sentia forte, de que afinal não era assim tão mau. A minha mente é que teimava em fazê-los parecer como o fim do mundo. Encerrar, foi o que foi, o encerramento de algo que outrora foi.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Chanel

Fantástica campanha da Chanel. Umas pernas vividas. Olho para os meus joelhos e revejo-me nesta imagem.


A demanda

A constante dicotomia do ser, o certo e o errado. A constante demanda, até à exaustão, de algo superior, da tal pura e bonita supremacia da criação, que só os errantes encontram, que só poucos viram. Tem sido um Verão com raízes pouco profundas, com noites melhores que dias, com o psicadelismo lentamente a inundar-me a existência. A demanda continua, a eterna procura. A inspiração de um dia menos bom, de um momento em que a alma se superioriza e o resto é deixado no chão. De repente, cresceram-me asas, mas eu não sabia como usá-las. Achei que agora que tinha adquirido tal suplemento, de nada me serviria se não as usasse, se não tirasse os pés do chão e tentasse. E tentei. E consegui. E lá fui eu. Imagens do mar, de peixes e alucinações, fizeram-me crer que se me deixasse cair o mar ia apoiar-me nos seus braços. Lá estava eu na onda, a ser lentamente arrastada para uma terra que não era minha. Tudo isto culminou num quadro do qual não me sabia capaz, mas fui e de repente a nossa irrelevante existência pareceu-me do país poderoso que havia. Tinha tocado na alma, na matéria dos sonhos. Depois de ter voado nos céus, soube bem estar de volta a terra firme. 

domingo, 4 de agosto de 2013

As electrónicas a entrarem no mundo de Devendra. Só para nos levarem numa trip espacial, daquelas que nos dão vontade de tirar os pés do chão. Uma música solidária com os corações partidos, mas muito mais com os corações apaixonados pelo psicadelismo. Para ouvir com o botão do repeat ligado. A partir dos 3:10 a assemelhar-se a uns Tame Impala europeus e experimentalistas. Uma verdadeira pérola.