quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Há vida nocturna aqui

Há vida nocturna aqui. De vez em quando lá se descortinam umas almas da noite. Elas existem! Agarradas aos vícios. Cada um com o seu. O meu é a felicidade e, vá, os cigarros. Deambulamos pouco, pelo pouco terreno que havia a percorrer. Depois cheirei a bolo. Foi um renascimento. Uma volta à realidade, que há uns dias temia ter perdido. As noites de Verão, não aquelas que todos associam. São as MINHAS noites de Verão. Só minhas. Porque, afinal de contas, eu não sou a multidão, e a multidão não é eu. Sou a apreciadora de coisas pequenas, pequeninas mesmo, algo que a sociedade, embutida no seu ego, parece ter esquecido. Tenho em mim todas as paixões do mundo, e pensando bem, também os sonhos. A sonhadora de sonhos impossíveis, assim sou eu.
E continuarei no mesmo, até que a mente e a alma se me acabem.