sábado, 28 de abril de 2012

A falta

Ok. Eu estou bem. Eu sei que estou bem. Mas fazes-me uma falta. Ninguém sequer sabe a falta que me fazes. Às vezes só olho ao telemóvel à espera que magicamente algo teu apareça lá. Nunca aparece. São sempre os outros, os outros que eu não quero. Não penso 24 horas em ti, nem perco muito tempo em dissertações profundas sobre o que aconteceu, mas sonho, sonho contigo. E sobre os sonhos não podemos nós ter controlo. Nem sobre a alma e o que ela quer. Se pudesse, nem por um instante que fosse, voltar para os teus braços, não tenhas a menor dúvida que o faria. Não posso, não posso porque nada volta, mas o sentimento permanece. Posso fazer tudo o que quiser para seguir em frente, mas enquanto tu morares no meu subconsciente não vou conseguir fazê-lo. Hoje disseram-me: "esquece, pensa nas coisas más que aconteceram e cria sentimentos de ódio". Mas como raio é que esperam que eu faça isso? Se alguma coisa correu mal, eu vou sempre achar que a culpa foi minha e para mim os teus defeitos são inexistentes, porque o que eu sinto por ti bloqueia-me a capacidade racional de assimilar que não foste de todo bom para mim. Eu sei que isso aconteceu, mas a vontade de voltar para ti permanece independentemente do que tenha acontecido e sei que iria voltar como se tudo tivesse sido perfeito. Provavelmente não te vais dar ao trabalho de veres o que escrevi e nunca vais saber como estou mal, estando perfeitamente bem. Nem sabes o quanto, a minha vida mudou de uma forma que nem imaginas e que nunca vais chegar a saber porque nós terminámos com tudo o que nunca houve e matámos aquilo que podia nascer. Tu és a minha lacuna na quase perfeição. Nem vai haver nenhuma banda sonora para este momento, as palavras de outrem não seriam suficientes para transmitir um momento que desta vez é só meu, e meu permanecerá.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Reconciliação

Porque é que tinha de sonhar com a nossa reconcialiação durante esta noite? Eu preciso de descansar e está tudo contra o meu descanso. Até esse assunto aparece para me importunar. Quando tudo parecia estar a ficar mais dissipado, sonho com isso. Eu não quero sonhar com isso, eu só quero esquecer. Já chega de preocupações na minha vida. Se as últimas semanas têm sido as mais surreais, também têm sido as mais complicadas. Tudo o que tem acontecido de bom, são só inícios, na concretização tudo falha e fica tudo mal outra vez. E é assim que está. Só o que me faltava era sentir de novo a tua falta, já está!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

LIfe?

Ok, a minha vida deu uma volta de 360 graus na última semana. Mesmo que as coisas não se proporcionem da melhor forma (que é o que eu prevejo), já cheguei até aqui. Sei que tenho que pensar positivo e acreditar que tudo se vai desenrolar da melhor forma, e mesmo que não dê agora, isto deu-me força para tentar no futuro. No entanto o meu pessimismo e a minha insegurança, fruto de muitas pancadas que já levei, não me deixam antever um desvendar radioso para esta parcela da minha vida. Mas seja como for, nem acredito. Se há uma semana achava completamente impossível que isto acontecesse, agora parece que estou a viver um daqueles sonhos que tu guardas na gaveta e nem tentas porque sabes o quão impossível é. Não quero dizer que acredito, porque a última vez que disse isso dei-me mal. Por mais aspectos positivos que isto tenha, sei que não vai ser como queria que fosse, há muitas coisas em mim que não estão bem. Enfim, vai ser esperar para ver. E se não correr bem, sei que vou sempre ter alguém para me abraçar depois de o mundo desabar. E não, não és tu. Depois disto, podes ter a certeza que não és tu.

domingo, 22 de abril de 2012

Sem

Eu tenho quase sempre razão. Agora mais do que nunca, percebo isso. O universo não queria mesmo que nós estivéssemos juntos. Depois de tudo o que nunca chegou a começar, acabar, de repente coisas boas começaram a acontecer-me. Coisas que há uma semana atrás, eu nunca me teria lembrado. Se esta foi uma semana má, não ficou nada atrás de ser uma semana boa. Gosto muito de ti, mas tudo se está a encaminhar sem ti. E afinal, descobri que vou sobreviver!

sábado, 21 de abril de 2012

Sim, as coisas estão a correr bem. Mas não sei porque é que não me sinto feliz. Eu sei do que é que preciso, preciso de move on completamente. Continuo demasiado presa a coisas que não me fazem feliz. Eu diria que a minha solução é muito simples. Mas pode não ser assim tão fácil para mim concretizá-la. Gosto muito de estar sozinha, até porque tenho todas as opções em aberto e uma vida boémia (como gosto de chamá-la) para viver sem me preocupar muito, mas ter-te ao meu lado dava um significado completamente diferente a tudo. O que me faz não querer voltar atrás é estar completamente cheia de queixumes e querer seguir em frente de vez, sem estar presa a uma situação que me deixava triste. Não digo que não esteja triste também agora, mas pelo menos sei que vai passar.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Receio do sofrimento" by Kafka

"Todos os sofrimentos que nos cercam, é-nos necessário sofrê-los igualmente. Todos nós, não temos um corpo, mas um crescimento, e esse conduz-nos através de todas as dores, seja sob que forma for. Do mesmo modo que a criança, através de todos os estádios da vida, se desenvolve até à velhice e até à morte (e cada estádio parece no fundo inacessível ao precedente, quer seja desejado ou receado), do mesmo modo nos desenvolvemos (não menos solidários da humanidade do que de nós próprios) através de todos os sofrimentos deste mundo. Para a justiça não há, nesta ordem de coisas, lugar algum, não mais do que para o receio dos sofrimentos ou para a interpretação do sofrimento como um mérito."

Franz Kafka, in "Meditações"

domingo, 15 de abril de 2012

Continuar

Dizem que estou melhor assim, que foi a decisão mais acertada, eu acredito. Vou sobreviver. Só dói, porque não era isto que eu esperava. A vida continua. No entanto arrisco-me a dizer que a vida continua sem que os sentimentos tenham morrido. O que sentia ontem, ainda o sinto hoje. Mas o tempo tudo cura, e é preciso ser franca, não é a primeira vez que passo por isto. O segredo é continuar a sorrir e seguir para outra. Porque tudo continua. Tudo continua.

sábado, 7 de abril de 2012

Não, não é nada disto que eu quero. Não é! Detesto o meio-termo que a Humanidade impõe a si mesma nas mais variadas situações. Não há meio-termo na vida. Tudo pende para algum lado. A tomada de decisões assombra qualquer um (eu sei), mas às vezes essas decisões são necessárias para um melhoramento de cada um. No entanto, sei o que te impede de tomar decisões. O medo. O medo das consequências negativas que potencialmente poderão advir dessa determinada decisão. Mas, vá lá, por favor, aprende de uma vez a tomar decisões e a viver com elas, já chega de esperar pelos outros.

Com amor, 
Subconsciente

Um recadinho

Detesto que me tratem mal, mesmo que não seja feito com intenção. Ás vezes, devemos ter um pouquinho de tento na língua e ter mais atenção o que dizemos uns aos outros. Enfim, estou bem disposta e não quero perder esta boa disposição. Queria só deixar um recadinho.