quinta-feira, 31 de maio de 2012

Assim vão as coisas...

  • stress traumático de altura atarefada na faculdade
  • criação de expectativas em relação a pessoas e lugares
  • planeamento de actividades festivas ao longo de todo o mês de Junho
  • encontro de novas almas para encontros de sinceridade
  • espera prolongada por frutos de acontecimentos há muito passados
  • desapego de sítios e lugares
  • questões de existência
  • vontade de ler e não tanto de dar asas à criatividade
  • novos caminhos para a minha daily routine
  • hora para mudar, de novo

segunda-feira, 21 de maio de 2012


É impressão minha ou tudo está como devia estar? Optimamente bem.

domingo, 20 de maio de 2012

MUITO IMPORTANTE: ler, lentamente, respeitando a pontuação com a música a tocar.

As coisas mudaram tanto. Eu sei que a felicidade é um estado passageiro e que não estou a 100%, mas está tudo bem. Encontrei a melhor amiga que alguém podia ter encontrado, vivo com pessoas fantásticas e tudo de bom aconteceu. Está na hora de deixar as pessoas irem. Está na hora de deixar o passado para trás das costas e deixar de me importar com quem não importa. A vida continua, numa escalada gigante para conseguirmos todos ficar bem. Eu disse-te uma vez que o nosso futuro vai ser brilhante, não duvides. Com estas ou com outras pessoas, com ou sem quinta, com ou sem os três sonhos, nós vamos ficar bem. O brilhantismo, esse só cabe a nós próprias. Não sabemos quantos filhos vamos ter, mas sabemos os nomes deles. Aí reside a beleza do sonho. Não é fazer planos, é acreditar que tudo é possível. Se há coisa que aprendi nos últimos tempos é que às vezes aquilo que menos esperamos acontece. Portanto, resta-nos sonhar com um pé na terra, porque as possibilidades são infinitas. A receita é uma pitada de sorte, duas pitadas de imaginação e três colheres de vontade. Nós não somos aquilo que eles querem que sejamos, somos aquilo que queremos ser, mesmo que seja o absurdo. Nós somos capazes. E pode tudo correr mal, mas de uma coisa eu tenho a certeza desde que acreditemos que tudo vai ser pelo melhor, encontraremos uma forma de chegar lá.

Como eu estou sempre a dizer

sábado, 19 de maio de 2012

Viver é...

"Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo.
Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar. Ou por Deus, que também tem a sua vida. Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera.
Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.
Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre. A vida é uma sala de aula onde todos somos professores, onde todos somos alunos. Viver é sempre uma ocasião especial. Uma dádiva de nós para nós mesmos. Os milagres que nos acontecem têm sempre uma impressão digital. A vida é um espaço e um tempo maravilhosos mas não se contenta com a contemplação. Ela exige reflexão. E exige soluções.
A vida é exigente porque é generosa. É dura porque é terna. É amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas, cabendo-nos a nós encontrar as respostas. Mas nada disso é um jogo. A vida é a mais séria das coisas divertidas."

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vivemos sem pensar que pode ser o nosso último dia. Fazemos repetidas coisas: compramos comida, comemo-la, voltamos a comprar comida, lavamos a roupa quando está sujo, passamos por lugares sem realmente reparar neles. Andamos permanentemente atrás de um objectivo: estudamos para correr atrás do que queremos, trabalhamos, esforçamo-nos para chegar a lugar nenhum. Vivemos sem realmente viver. Quantos de nós fazem aquilo que realmente gostam? Quantos de nós estão com quem queriam estar? Quantos de nós não têm medo de arriscar? Poucos decerto.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A praia

Estamos naquele momento do ano em que toda a gente te pergunta se já foste à praia. Não, ainda não fui à praia, e só tenciono ir quando as condições se proporcionarem para esse lado. A verdade é que não sou grande fã. A multidão, as crianças a chorar, o sol abrasador que deixa a minha brancura em polvorosa e a pressão para ficar bronzeada, quando o meu tom de pele não deixa antever nenhuma ida à praia. Se pensarmos bem, é um belo de um padrão da sociedade e ir à praia e passar o Verão todo debaixo do afogueio. Não é que não goste de praia. Só não gosto das condições em que tenho de ir à praia. Parece que temos de estar todos perfeitos para podermos exibir o nosso novo biquini. É ridículo. Quando arranjarem uma praia completamente deserta em que eu possa ir à água segura de mim, e em que eu possa fazer as figuras mais desparatadas, eu passo a ir mais vezes à praia. Entratanto fico a curtir a minha cena, de livrinho na mochila ao final da tarde, enquanto os passarinhos ainda cantam. E quem sabe lá para o fim do Verão não consiga ter a minha pequena aventura de bicicleta (quem sabe das coisas, vai perceber).

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mom, I'm home

Há um mês, um mês!! Como é que é possível?
Tanta coisa mudou, eu até acho que preciso de mais tempo com elas para lhes contar tudo com todos os pormenores que lhe são devidos.
Estou tão entusiasmada com a minha ida. Finalmente! Vou deixar de lado, por momentos, a azáfama que é a realidade aqui e vou ancorar na calma.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

5º andar em Benfica

O 5º andar em Benfica sofre de muitas maleitas: há infiltrações nas duas casas-de-banho das raparigas, uma das infiltrações alastrou-se para um quarto, a fechadura do prédio partiu-se e teve que ser mudada, agora não há chaves para todos, o microondas do 6º andar avariou, o estore da sala não desce, se descer não volta a subir, e foi encontrado um bicho morto na cozinha. Ufa.. só problemas funcionais!
No entanto, e apesar de tudo isto, a residência é a minha segunda casa. Vai ser a minha casa durante os próximos dois anos, pelo menos. Uma casa diferente de todas as outras.
Posso-me perder em dissertações sobre o que é que a residência significa para mim. A realidade aqui é muito diferente. A minha experiência universitária só é completa e total com esta vivência.
Há pouco tempo, lembrei-me eu num dos meus muitos pensamentos profundos, que nós, ao fim ao cabo, somos uma família. Uma família muito disfuncional e com alguns problemas de entendimento. Mas que família não o é?
E quando vim para Lisboa, lá vinha eu com o meu caderninho a apontar o nome das pessoas, para ter a certeza que não me ia esquecer. E agora, aqui estou eu, a chamá-los de família. Ah nostalgia! Se há sítio em Lisboa onde fiz amigos, foi aqui. E agora, está quase a acabar, e só penso no quanto vai custar não voltar a viver com algumas destas pessoas.
Se antes queria um refúgio da minha própria casa, agora encontrei-o. É aqui, no 5º andar em Benfica.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O tempo passou

Chegou o mês de Maio, com ele veio uma constipação, uma série de más notícias, um bicho morto na cozinha e três rolos de papel higiénico por mês. Só o Sol teima em não aparecer. Não vos faz confusão quando olham para trás no vosso passado, e vêem quanto as coisas mudaram? Parece impossível que nos próprios e as ciscunstâncias se alterem tanto ao longo do tempo. Se há um ano atrás procurava algo que não sabia muito bem o que era, agora essa procura já findou. Ainda não encontrei, mas não adianta de nada procurar e não viver. Hoje dedico-me mais a viver. Se sinto saudades do que já passou? Sinto, muitas, mas não de tudo, há apenas algumas situações que valem a pena serem recordadas, o que te faz mal deixa simplesmente atrás das tuas costas. Umas das coisas que aprendi com o que me tem acontecido ultimamente é que nunca deixes que os outros te digam que não és capaz, tudo é possível. Durante muito tempo muita gente fez questão de me fazer sentir mal por isto ou por aquilo, ainda hoje isso acontece, mas hoje tenho outra capacidade para assimilar e esquecer. Porque existe beleza em todo o lado, há é pessoas demasiado cegas para conseguir vê-la.