sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Prospecções

E ao ouvir este som que (parecia) há tanto esquecido no meio da memória, não só tecnológica, lembrei-me de como 2013 foi um ano absolutamente espectacular. Os primeiros seis meses foram completamente loucos, era ver a Susana a arrasar na noite lisboeta, festa a cada hora do dia, acompanhada de algum desmazelo noutros campos, mas isso em nada importou. Foi uma diversão! Muito graças a todas as pessoas que estavam na minha vida naquele momento, que me acompanharam (e levaram) nas maluquices. Foram fantásticos esses primeiros meses do ano, uma loucura! Vivia tão intensamente que às vezes até me esquecia de viver. E depois era aquela groove constante, de quem pouco se importava, de quem tomava banho às 7h acabada de chegar sabe-se lá de onde, para ir directa para as aulas. Depois vieram as horríveis despedidas, as pessoas que me animavam o espírito foram embora. Verdade seja dita que foi só uma partida física, porque não há dia que passe em que elas não estejam bem vivas na minha mente, ao recordar esses tempos áureas da RUB. O Verão trouxe um novo ar, um reencontro com a amizade de sempre, e com quem parecia ter estado tão distante durante toda a loucura dos meses que se antecederam. Foi um Verão como todos os outros, uma chatice com picos de actividade que me ainda hoje me tiram os pés do chão. Depois veio Setembro, tudo mudou, drasticamente. A vida não era o que eu tinha deixado em Junho, em Lisboa. A RUB passou para um estado irreconhecível. Cheguei ao fim do semestre a desejar vir para casa, está tudo...mal! No entanto, Setembro foi o mês em que comecei a fazer mais por mim, juntei-me à luta. E em luta continuo! Tive experiências muito enriquecedoras ao conviver com pessoas que estão dentro dos circuitos. Tenho cultivado o intelectual, lido muito, visto muito, ouvido muito, feito muito. Neste ponto da minha vida, tudo o que experimente fora do vulgar torna-se numa espécie de processo de elevação do espírito que nem consigo explicar. Tem sido espectacular a esse nível. A nível emocional estou despedaçada. Deixei-me levar por algo que soube, desde o início, que me ia levar ao extremo, deixar-me-ia exausta. Foi o que aconteceu!
Quanto a 2014, não sou uma pessoa de planos, portanto tudo o que o destino me reservar será bem recebido.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Rainy Christmas

Com o mar a agitar-se lá em baixo, penso que raio de dia tão tempestuoso para o Natal. A minha cabeça inunda-se de pensamentos, quando se torna impossível pisar a praia. Estou bem, quer dizer, não estou mal. Não devia ter caminhado para o precipício, deixei-me cair sem apoio. Mas é tão bom, estar longe de tudo, de todos. Não suportava mais um minuto na mesma casa que tu, a ter de olhar para ti todos os dias, e fingir que não se passa nada, que está tudo bem. Agora sim, estou bem.  É tempo de recarregar energias, e esquecer o que ficou em 2013. 2014 é um novo ano, a desculpa certa para deixar tudo o resto para trás. A partir daqui, a minha vida é uma incógnita. Não vou deixar que este terrível mês de Dezembro me destrua. Eu já estou de volta, aquilo que se viu na primeira quinzena de Dezembro não era eu, de todo. Um corpo amorfo e sem nada por dentro, talvez. Não peço nada para o Natal, não quero nada. Quero viver um dia de cada vez, a contar de hoje em diante. Não sei o que vou fazer amanhã, e isso deixa-me feliz. Enquanto estou por cá, nada mais importa. Só este mar, estas ondas, esta praia, este verde à minha volta. Porque, às vezes, sinto que a cidade está, a pouco e pouco, a consumir-me.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Once again

Eu sabia que ia correr mal, tão mal. Ontem quando te beijei, só faltou afastares-me. Tu andas mal, eu não sei o que se passa, mas tenho as minhas suspeitas. Às vezes fazemos coisas sem pensar que acabam por magoar as pessoas à nossa volta, talvez tenha sido isso que te aconteceu. Provavelmente voltaste para a outra rapariga, mas tiveste que lhe explicar que entretanto andaste um "pouco" indeciso. As coisas são como são, mas agora que já cheguei ao ponto de não querer mais olhar para a tua cara, era preferível que tu nunca tivesses vindo para aqui, que aquilo nunca tivesse acontecido. Torna-se demasiado doloroso estar contigo todos os dias, sem nos tocarmos. Pronto já me magoei, outra vez. É só porque todos acabam por me deixar, e eu não consigo perceber porquê. Sou uma desilusão. Eu não sei, já coloquei tantas hipóteses para as coisas nunca resultarem. Apetece-me viver, estou farta de Lisboa, só me manda para baixo. Pelo menos, em casa, o sonho comanda-me, não tenho muito que pensar na puta da vida real.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

They kill you

Porque está tudo mal. Porque tu dormes fora e eu penso em ti nas noites frias. Porque fiz figura de parva, mais uma vez. Porque é altura de recuar, e imaginar que tudo não passou de algo que nunca aconteceu, coisas da minha cabeça, outra vez. Fazes-me mal, tal e qual quanto eu previ. E não consegui evitar que isto me deite a baixo, porque todos os dias tenho que te ver, que olhar para ti.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

20

Hoje foi o meu dia de anos. Perfeito, diria... Estive com as pessoas que importavam, quem importava esteve comigo, mesmo longe. Foi dos melhores de que tenho memória. Vale mais ter as pessoas perto de mim, do que qualquer outro presente. Amanhã é outro dia. Um dia de renovação. Tomei decisões importantes nos últimos dias. E decide voltar ao mote do que if it's meant be, it's gonna be, por isso é só esperar. As coisas entre mim e ele não andam na melhor onda, por isso o melhor mesmo é deixar fluir. Ah e as mensagens que todos me deixaram, "não existem palavras suficientes no dicionário para te descrever", que coisa mais linda. Estou feliz. Os 20 começaram da melhor forma. É agora!