sábado, 6 de outubro de 2012
Ontem fiquei absolutamente fascinada com um filme que vi sobre a Califórnia nos anos 70. Bem a minha mãe diz que eu nasci num tempo que não é o meu. Talvez seja por não me conformar ou simplesmente por ter estado perdida e agora ter voltado a encontrar-me. A verdade é que toda uma época histórica fascina-me e inspira-me, de uma forma que mais nenhuma consegue. Eu acho que são maioritariamente os valores, o resto vem por acréscimo. Mas se for ver bem o cerne da questão, percebo que tudo teve a ver com o meio onde cresci. O sítio que é totalmente saído do Portugal dos anos 60, cheio de hippies de outros países à procura de um reencontro com a natureza. O avô comunista cheio da índole revolucionária. O pai, apaixonado pela música e a mãe, uma artista ecologista. Tudo isto conduziu a ser quem sou. Não vou chamar nomes ao que sou, até porque detesto labels, mas eu sei quem sou. Se quiserem chamar-me alguma coisa, chamem-me uma apaixonada, uma apaixonada por tudo e por todos.