sexta-feira, 19 de outubro de 2012

No outro dia dizia-te que não sabia como é que, de repente, tudo tinha ficado tão confuso. É uma verdade, não sei. Tu és uma experiência de vida, mas tu e eu não somos iguais. A tua racionalidade impede-te de estares comigo a 100%, sempre a pensar no que virá. Não acreditas no "um dia de cada vez", mas deixa-me acreditar. Adopta aquela atitude de fazer o que te faz feliz, sem reservas. Maças-me com a tua racionalidade. Podes ser um sonho, mas não és o meu sonho. Eu preciso de alguém que sonhe comigo. Não, eu não quero falar de política, estou farta disso, nem sequer gosto. Não podemos falar em amor. O amor não pode ser racionalizado. O amor é um sonho, uma situação hipotética. E sente-se. Tu sentes aquelas borboletas no estômago. Perdoa-me por ser uma alucinada, mas sinto-me bem assim. Quando fores capaz de levar com o vento na cara, enquanto dás a mão a alguém, em silêncio, podemos conversar, não de coisas racionais, mas de coisas patéticas. Porque nós somos jovens, livres e eu, em particular, vou ser sempre uma criança grande. Porque a vida é demasiado séria, para ser levada a sério.