quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O sem sentido sem sentimento

Às vezes basta mesmo isto: o fim do Verão com a cerveja a chamar por mim, e um bando de amigos estúpidos. Ah sim claro, e os Tame Impala como fundo, cheios do seu psicadelismo material e da sua vibe de cabelos ao vento. É disto que se trata, foi sempre disto que se tratou. Mas logo, tudo fica borrado neste quadro pitoresco. Logo apareces tu com todos os teus ditos e desditos, com toda a tua falsa liberalidade. A tua mente quadrada faz-me repugna, mas talvez seja a sensação de que me trazes bem, que me faz ficar, que me faz quase querer-te! Maldita hora! Eu não sei nada, nem tu!