Vou deixar crescer o cabelo de novo. Já está num bom caminho. Existem duas razões para o fazer:
1 - não posso cortá-lo, como inicialmente tinha pensado, por foça das circusntâncias
2 - já que antes queria cortá-lo para mudar de visual, assim vou também mudar mas não de uma forma drástica, mas de uma forma progressiva para que ninguém note, a não ser que deixe de me ver durante algum tempo é que irá notar a diferença
Bom, mas não passando esta conversa de algo superficial e infundado, sinto-me na obrigação de passar a um outro assunto.
Estou de volta! Não que seja novidade para muitas pessoas, porque já que estamos de férias, teria de voltar eventualmente. A minha despedida foi feita sob o signo da pressa, mas não sem um sentimento de saudade precoce do tamanho do mundo. Sabendo de antemão que o que me esperava não ia ser tão bom, a desilusão abateu-se sobre mim... nos primeiros três dias. Depois tudo mudou. Afinal tinha saudades. Saudades das pessoas, principalmente, mas tambem da praia, do sol e do estilo de vida. Se a agitação da cidade me deixa empolgada, a calma do sítio traz-me de volta tudo o que sou. Está a ser um verdadeiro reencontro comigo mesma. Afinal já estava a precisar de estar sozinha para encontrar de novo o equilibrio. E como o meu corte com o passado nunca resultou na plenitude, só me tormou mais extremista, mais vale aceitá-lo e viver em harmonai com ele e com todas as pessoas. Não deixo de gostar de ninguém, as pessoas é que parecem ter alguns conflitos interiores direccionados a mim. Talvez tenha comprado algumas guerras em Lisboa por esta ou aquela razão, mas se o fiz foi mesmo sem intenção. A última coisa que quero são conflitos e drama. Já me basta a dura realidade do quotidiano. Não tenho também de estar a brigar por questões de importância reduzida. Quem me conhece sabe que raramente me zango. Quem não gosta de mim ou simplesmente não vai com a minha cara, que é o que me parece estar a acontecer, tem que rever-se na sua consciência e perguntar-se se realmente existe alguma razão. Enfim, nem sequer sei porque puxei este assunto. Apesar de ser um assunto que me deixa aborrecida, já um dos meus irmãos dizia para não deixar de ser eu própria porque se formos verdadeiros não temos que nos sentir mal por nada que façamos. Considerações gerais de quem se dispersa demasiado na sua mente.