Não consigo estudar. Tenho demasiados pensamentos a inundarem-me a mente. A vontade de ir para casa, assombra-me. A vontade de estar contigo, esmaga-me até ao osso. A sensação de não recompensa, deixa-me magoada. As novas pessoas, deixam-me absorta em mim mesma. As velhas pessoas, deixam-me constrangida. Uma miscelânea de sentimentos e de novas sensações abatem-se sobre mim, enquanto a minha mente fica encurralada e não consegue escapar deste lugar, um lugar onde não quer estar. Quero gritar ao mundo que amo, amo tão profundamente… Mas não consigo, uma força estranhamente poderosa, impede-me de fazer tal coisa. E, ao contrário de amar, não consigo mais ver a beleza do que não era belo, e tudo se torna demasiado objectivo para apreender. A minha mente, outrora subjectiva, tornou-se numa mísera objectiva da realidade. Esta cidade chupou-me até ao osso, enquanto eu tentava fugir. Vou-me resignar a acreditar que aqui não consigo ver como via. Lá, lá é que eu conseguia. E no fim de contas, a minha terra dos sonhos sempre foi lá, não vale a pena gastar as minhas forças a tentar implementar mudanças em coisas que não mudam.
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